Onde há vontade, há amor. Não há amor sem
vontade. Há paixões. E essas desvanecem e sucumbem mais cedo ou mais tarde. É
inevitável! Sim, existem amores eternos. Atualmente, tais amores são raros e
preciosos.
O amor que sentimos por alguém nem sempre
é recíproco. E depois, qual é o sentido da vida? O mesmo de sempre: ser feliz.
Nós somos e devemos ser os senhores absolutos da nossa felicidade. Entregar
esse poder a alguém é um puro ato de incomensurável estupidez.
Cuidado com "as listas de supermercado".
As mulheres que já riscaram muitos nomes (ou foram riscadas) não são as mais
indicadas. Elas adoram passatempos, bons "investimentos". Cuidado com
as versões deturpadas! Por vezes, a aparente vítima é, na verdade, a culpada,
uma autêntica Salomé dos nossos dias. A fruta quando é manuseada por muitos,
perde qualidade, consistência e encanto. Assim, são as mulheres! Aquelas que se
vangloriam das suas inúmeras conquistas são dementes ou rameiras. As pessoas
não são troféus! Quem perde a pessoa que ama, não a esquece facilmente. Deixa a
cama arrefecer lentamente.
Amar é muito mais do que partilhar fluidos
corporais, jantar fora, passear de mãos dadas, fazer juras de amor nas redes
sociais. Quem muito "amou", muitos já enganou. Amar não é o
mesmo que mudar de cuecas.
Nelson José Ponte Rodrigues
13 -10 - 2016
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