Nenhuma liberdade é
totalmente plena. A existência de um outro ser invalida a sua plenitude. Poucos
conseguem aceitá-la como ela verdadeiramente é. A liberdade é fascinante. É um
facto! No entanto, ela é capaz de asfixiar e enlouquecer aqueles que
ultrapassam os seus domínios, o seu perímetro natural. Aquele que viola a
liberdade dos outros já está num outro território. A leviandade e a liberdade
são muito parecidas e ao mesmo tempo tão opostas. A liberdade é o maior bem
da humanidade, uma conquista que durou séculos, e mesmo assim ainda não
domina o mundo. Porquê? O ser humano que é servo dos seus caprichos e vontades
momentâneas desconhece a existência de um mundo paralelo. Portanto, a liberdade
sem restrições é extremamente perigosa.
Abre as asas enquanto voas, mas não as abras demais, recolhe-as de vez em quando. Nesta vida terrestre tudo é finito, pois o ser humano necessita de algumas regras, quer estas sejam implícitas ou explícitas. Nesta jornada, nunca coloques a tua liberdade e felicidade nas mãos de ninguém. Sê livre! Só podem (e devem) existir pessoas entre o teu céu e o teu chão.
Nelson José Ponte Rodrigues
29-08-2016
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