Que aprisiona um coração rasgado, para alguns latente.
Há dias em que a voz se encontra dormente...
Daquele protagonista que se tornou suplente.
Perante tanta deslealdade atroz,
A fealdade encoberta apresenta demasiados prós.
A epifania já havia revelado
Os pedaços de um coração ensanguentado.
Todavia, ainda assim beijara a mão que o punhal ostentava,
Permanecendo fascinado pelo luzir da lâmina que subtilmente a minha carne rasgava.
Neste mundo há justiça sem verdade,
Há ingratidão e imbecilidade.
Não há amor onde reina a ansiedade.
Já o confirmei
Quando a inevitável dor adiei.
O chão que outrora estremeceu
Foi o prenúncio da partida que há pouco aconteceu.
Tudo tem uma sequência lógica ou razão,
Basta evitar a pérfida negação.
Quem perde tempo a vangloriar a carraça,
Faz dela uma convidada, não uma intrusa devassa.
Permaneço ainda na sombra da felicidade,
Um forasteiro na própria cidade.
Chorar não enfraquece,
Humaniza e engrandece.
A agonia sufoca e até mata
Quem tem um coração de nata.
Nelson José Ponte Rodrigues
28-01-2017
Quando a inevitável dor adiei.
O chão que outrora estremeceu
Foi o prenúncio da partida que há pouco aconteceu.
Tudo tem uma sequência lógica ou razão,
Basta evitar a pérfida negação.
Quem perde tempo a vangloriar a carraça,
Faz dela uma convidada, não uma intrusa devassa.
Permaneço ainda na sombra da felicidade,
Um forasteiro na própria cidade.
Chorar não enfraquece,
Humaniza e engrandece.
A agonia sufoca e até mata
Quem tem um coração de nata.
Nelson José Ponte Rodrigues
28-01-2017
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